O policial e atleta Reinaldo Simplício, que também é Orientador do JCC,
participou no último dia 10, da 2ª edição da ULTRA
RANNER 100 km DE PRAIA GRANDE- SP. A referida competição foi
disputada em uma pista de 400 metros com o tempo limite de 12 horas
para os atletas concluírem.
Essa prova de ultramaratona, é considerada uma das
mais difíceis do Brasil, pois os atletas além de ter resistência,
precisam controlar o ritmo e o tempo, considerado muito rígido para
se concluir tal quilometragem. Além disso, o calor e a baixa umidade
foram fatores que tornam ainda mais difícil esse desafio.
Para o SD PM Simplício, a distância, apesar de
longa, não foi o fator que determinou o alto grau de dificuldade
desta corrida. Também não foi o percurso 100% plano, e muito menos
o piso impecavelmente emborrachado. A questão, é que a prova
acontece em uma pista oficial de atletismo com apenas 400 metros de
extensão, ou seja, para completar a prova serão necessárias 250
voltas no mesmo lugar, no tempo limite de 12 horas. E nesta edição,
apenas 14 ultramaratonistas conseguiram completar os 100 km nas 12
horas de tempo limite, diz o soldado que já participou de provas de
217 km com 39 horas de duração. Simplício foi um dos poucos
atletas que conseguiram completar essa edição da ultramaratona, com
um tempo de 11 horas e 45 minutos, se sagrando na 17ª posição
geral e na 5ª posição na classificação por categoria ate 34
anos.
Para nosso ultramaratonista, nessa prova o que
está em jogo, muito além da resistência física, é a capacidade
mental do atleta para manter-se concentrado até o fim.
É
comum corredores de longa distância fixarem pontos de referência
mentais durante uma corrida – exemplo: “estou num bom ritmo,
vou mantê-lo assim até chegar na próxima cidade…“, ou
então, “estou com sede, mas faltam poucos quilômetros para
receber suporte do meu carro de apoio…“.
Os 100 km de Praia Grande é a prova mais mental
de todas as ultramaratonas do Brasil. Estes são apenas alguns
exemplos das estratégias mentais utilizadas por um ultramaratonista
para manter-se motivado. Já na pista de Praia Grande não há como
criar pontos de referência, a corrida é concentrada em um só
lugar, correr em círculos deixa as estratégias mentais muito mais
limitadas e a dificuldade para manter-se concentrado é muito maior,
diz o Soldado que já pensa no próximo desafio de ultramaratona.
Além disso, aproveita a oportunidade para agradecer o comandante do
4º GAC, Tenente-Coronel EB Peres, pelo patrocínio oferecido, por
valorizar o esporte através do atleta e pelo apoio logístico para
a realização desta prova. Segundo o soldado Simplício, foi um
belo e generoso presente correr no horário de folga e com tudo
patrocinado pelos parceiros do Exército e com toda a logística
daquela Instituição. O 4º GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA,
GRUPO MARQUÊS DE BARBACENA, foi durante 7 anos a casa do soldado
Simplício onde teve o prazer de servir como 3º sargento temporário
de comunicações.
Vale ressaltar que apenas 19 atletas conseguiram completar o percurso total de 100 km no prazo estabelecido pela organização, o que demonstra ser umas das mais difíceis ultramaratonas do Brasil.
*Texto enviado pelo Sd Simplício
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